DESABAFO DE UM AMIGO MEU!
Neste fim de semana estava organizando minhas coisas em casa quando encontrei um artigo a mim enviado pelo grande amigo Tarcísio Beserra cujo título é PROFISSÃO VERGONHOSA. Nele o amigo faz um desabafo interessante e real sobre a situação política em nosso país. Começa falando de uma criança que tem vergonha de dizer na escola que o pai é deputado federal. No desenrolar, nos presenteia com preciosas e profundas lições sobre a política em nosso país. Aqui transcrevo um trecho do texto em homenagem ao nobre a admirável amigo Tárcísio:
"A que ponto chegamos, não? Os políticos, via de regra, são eleitos pelo povo para representá-lo na busca de melhores condições de vida, trabalho, saúde, educação, entretanto o que se vê, na realidade, é algo bem diferente disso. O que temos, na grande maioria, são pessoas sem escrúpulos, que usam o poder exclusivamente para a satisfação de seus anseios pessoais. Ao passar a ser “autoridades”, passam a ver o povo que as botou lá como segundo plano, como subalterno. Nesse meio, infelizmente, não vence o melhor, o mais inteligente, o honesto, o mais capaz, o mais dedicado... Vence o que gasta mais, o que tem maior poder de convencimento (leia-se enganação), especialmente quando se reporta a uma plateia menos esclarecida. Muitos políticos não conseguem nem mesmo assinar o nome direito e nem escrever algumas linhas sem uma quantidade enorme de erros. Entram no meio político não em busca de contribuir com o crescimento de seu povo, mas, exclusivamente, visam o lado financeiro, as mordomias, a projeção, as propinas que darão cobertura aos gastos de campanha. O eleitor é totalmente esquecido após a eleição e só lembrado novamente meses antes da próxima, quando começará nova batalha para angariar, mais uma vez, o voto e reiniciar o ciclo novamente. É preciso que o eleitor se conscientize de que, se o voto foi comprado, a obrigação do político com ele morre ali, já que o que houve na verdade foi um negócio, um acerto de compra e venda, caindo por terra o compromisso de lutar posteriormente por ele, pois, em tese, não há mais débito algum entre as partes."
"A que ponto chegamos, não? Os políticos, via de regra, são eleitos pelo povo para representá-lo na busca de melhores condições de vida, trabalho, saúde, educação, entretanto o que se vê, na realidade, é algo bem diferente disso. O que temos, na grande maioria, são pessoas sem escrúpulos, que usam o poder exclusivamente para a satisfação de seus anseios pessoais. Ao passar a ser “autoridades”, passam a ver o povo que as botou lá como segundo plano, como subalterno. Nesse meio, infelizmente, não vence o melhor, o mais inteligente, o honesto, o mais capaz, o mais dedicado... Vence o que gasta mais, o que tem maior poder de convencimento (leia-se enganação), especialmente quando se reporta a uma plateia menos esclarecida. Muitos políticos não conseguem nem mesmo assinar o nome direito e nem escrever algumas linhas sem uma quantidade enorme de erros. Entram no meio político não em busca de contribuir com o crescimento de seu povo, mas, exclusivamente, visam o lado financeiro, as mordomias, a projeção, as propinas que darão cobertura aos gastos de campanha. O eleitor é totalmente esquecido após a eleição e só lembrado novamente meses antes da próxima, quando começará nova batalha para angariar, mais uma vez, o voto e reiniciar o ciclo novamente. É preciso que o eleitor se conscientize de que, se o voto foi comprado, a obrigação do político com ele morre ali, já que o que houve na verdade foi um negócio, um acerto de compra e venda, caindo por terra o compromisso de lutar posteriormente por ele, pois, em tese, não há mais débito algum entre as partes."
Nenhum comentário:
Postar um comentário